sábado, 8 de outubro de 2011
Ensinar as Crianças a Orar
É importante orar na Escola domoinical, a fim de trazer benção ao nosso programa e ao ensino às crianças. Nós também oramos na Escola dominical para estabelecer exemplo para as crianças,33 mostrando-lhes como podem orar em casa. Muitas vezes, as crianças que vão à Esc3ola dominical têm visto muito maus exemplos. Têm visto os adultos orar de formas que não estão de acordo com a Bíblia. Por exemplo, têm visto pessoas orar a santos, orar a Deus no nome de outros lideres religiosos, orar a espíritos de ancestrais ou espíritos da natureza. Elas não têm ideia de como a Bíblia diz que os crentes devem orar.
As crianças precisam de aprender como e sobre o que devem orar. A oração e o ensino são muito importantes na nossa Escola dominical. Ali, as crianças podem aprender os princípios bíblicos sobre a oração e ver a oração demonstrada de forma bíblica.
COMO DEVEMOS ENSINAR AS CRIANÇAS A ORAR?
1. Use uma canção especial para introduzir o tempo de oraçãoEscolha uma canção que fale sobre oração, ou uma canção que seja uma oração. Use a mesma canção semana após semana como introdução ao tempo deOração.
2. Numa Escola dominical nova, o professor deve ser o primeiro a orar.Quando uma igreja começa uma nova Escola Dominical, no início as crianças podem ficar assustadas ou envergonhadas àcerca da oração em frente de outros. Podem não saber orar. Para evitar problemas, o professor deve orar no princípio. Isto permite às crianças ouvirem como podem orar. O professor deve fazer uma oração pequena, natural, de forma simples. Então, as crianças vão saber que podem falar com Deus da mesma forma. Ele deve estar familiarizado com os princípios bíblicos sobre a oração para que não viole nenhum deles. Mas não deve ser sempre o professor a orar. Não queremos que as crianças pensem que a oração é exclusivamente para professores. Elas devem começar a orar o mais cedo possível.
3. Ensine um princípio sobre a oração de cada vez.
Fizémos uma lista de muitos princípios de oração.Escolha um que possa ajudar os seus alunos, e ensine um só princípio de cada vez. Continue a rever e a explicá-lo até que as crianças o compreendam e comecem a usá-lo. Cada princípio deve tomar entre duas a cinco semanas a ser interiorizado, dependendo da compreensão das crianças.
4. Continue a rever os pricípios que já ensinou
Todas as semanas, use uma parte do programa para rever rapidamente 3 ou 4 princípios de oração que elas já aprenderam. Isto pode ser feito fazendo perguntas ou começando uma frase e elas terem que a terminar. Ou, você pode dizer-lhes que vai dar um mau exemplo de oração e depois pedir-lhes que elas corrijam, e digam qual o princípio que foi violado. Depois de ter ensinado muitos dos princípios, não os reveja todos , todas as semanas. Escolha poucos de cada vez para revisão.
5. Coloque imediatamente em prática o princípio, logo que as crianças o aprendam.Depois de ter ensinado um princípio de oração, comece a demonstrar e a usar esse princípio. Exemplo: Se ensinou o princípio de que deve orar pelos lideres da sua igreja, durante a oração desse dia, certifique-se de que menciona os lideres da sua igreja local. Nas semanas seguintes, continue a lembrá-los na sua oração.
6. O que deve fazer se as suas crianças têm hábitos de oração que não são bíblicos?Se as crianças que tem na sua Escola Dominical vêem de campos não bíblicos, então elas podem estar a orar de formas que a Bíblia não aprova, mesmo na Escola dominical. Nos primeiros anos do meu ministério em África, uma vez, uma criança levantou-se na Escola dominical e orou fervorosamente a Maria. Contudo, não lhe vai acontecer muito destas situações se você ensinar sobre oração. Antes das crianças começarem a orar, pergunte-lhes: “A quem devemos orar?” (Ao nosso Deus Pai) “Em Nome de quem oramos?” (No Nome de Jesus)
Não podemos controlar o que as crianças fazem em casa, ou nas igrejas que possam frequentar ao mesmo tempo que vão à Escola dominical, mas você pode ser um bom exemplo na Escola Dominical. Se uma criança começar a orar de uma maneira não bíblica diante de toda a classe, não a envergonhe. Não se zangue nem a repreenda. No entanto, termine, imediatamente com essa oração. Pode fazer algo como isto: “Desculpa.” (Diga-o de forma firme mas não com uma voz zangada) ponha a mão sobre o seu ombro se ele continuou a orar. Depois diga mais ou menos isto: “Desculpa, Tu não sabes como nós costumanos orar ou esqueceste-te. Na Escola Dominical, nós só oramos como a Bíblia diz. Nós oramos (então mostre-lhe a forma correcta, por exemplo: A Deus, no Nome de Jesus.Amen. Dê-lhe uma outra oortunidade, se ele quiser, e, no fim da Escola dominical, fale com ele em privado, fazendo-o compreender porque é que você o interrompeu, e que não está zangado com ele. Talvez até o possa elogiar pela forma como acabou por orar. Tente terminar a sua conversa de forma positiva. Se as crianças o informarem de que, em casa, oram de forma diferente, pode dizer: “Na nossa Escola dominical, gostamos de orar como a Bíblia diz”.
7. Peça voluntários para orar, em vez de forçar
Pode perguntar quem quer orar, e só depois escolher uma criança. Ou pode perguntar com antecedência a algumas crianças se elas querem orar. Deixe várias crianças orarem, não sempre as mesmas.
8. Encoraje as crianças que oram bem
Quando as crianças estão a usar bem os princípios que você ensinou, reconheça o esforço delas e encoraje-as. Pode dizer isto: “Foi uma óptima oração. Lembraste-te … … “(seja qual fôr o princípio que a criança usou)
9. Dê às crianças boas ideias sobre assuntos de oração
Você pode trazer à frente 3 ou 4 crianças para orar. Dê a cada uma, um assunto de oração. Exemplo: primeira criança – somente louva a Deus. Segunda criança: Ora pelo nosso pastor e lideres da igreja. Terceira criança: ora pelos que estão doentes. Quarta criança: Ora pelas crianças da vila que não são salvas. Quinta criança – Ora pelas crianças noutros países onde é difícil ser-se cristão, como a Líbia, Sudão etc.
10. De tempos a tempos, use canções como orações
Uma canção pode ser, ela própria, uma oração. As crianças podem cantá-la numa atitude de oração, e no seu coração vai tornar-se uma oração. Exemplo: Uma canção pode ser uma oração que busca cura. À medida que as crianças cantam, peça às que estão doentes que se levantem ou levantem as suas mãos. Uma canção pode falar de perdão. Peça às crianças que, em silêncio, pensem nos seus pecados e depois cantem todos juntos, pedindo que Deus as perdoe.
ALGUNS PRINCÍPIOS BÍBLICOS SOBRE ORAÇÃO (Lembre-se, em qualquer ordem)
1. É muito importante que os cristãos orem Marcos 13:33, Lucas 6:12, Tiago 5:16-18
2. Deus está desejoso para nos ajudar, mas Ele espera que Lhe peçamos.Mateus 7:11, Salmos 65:2, Jeremias 33:3
3. Podemos orar a qualquer altura,em qualquer lugarSalmos 55:17, I Timóteo 2:8
4. Podemos pedir ajuda a Deus nos momentos difíceis ou em tempos de problemas.Salmos 27:5, 91:15
5. Devemos orar somente a Deus, e a mais ninguém nem a nada.Mateus 6:9, Lucas 4:8
6. Devemos orar a Deus no Nome de JesusI Timóteo 22:5, João 14:13
7. Devemos agradecer e louvar a Deus I Tessalonissences 5:16-18
8. Devemos orar até que venha a resposta, mesmo que demore muito tempo. Lucas 18:1, I Tessalonissences 5:17
9. Podemos orar de joelhos (Lucas 22:4) de pé (Marcos 11:25) com as mãos unidas ou com as mãos levantadas (I Timóteo 2:8), ou sejaa, em qualquer posição.
10. Podemos orar a Deus cantando (Salmos 9:1-2, Tiago 5:13) ou chorando (Salmos 39:12)
11. Devemos estar preparados para aceitar a vontade de Deus em todos os assuntos que orarmos. (Lucas 22:42, I João 5:14)
12. Devemos perdoar os que nos fizeram mal ou nos feriram se queremos que Deus responda às nossas orações. (Mqteus 6:14-15)
13. Devemos confessar os nossos pecados, senão eles podem impedir que as nossas orações sejam respondidas. (Isaías 59:1-2, João 9:31)
Lembrancinha para O Dia das Crianças
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O que é de fato significativo?
O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão,
significa que...
esta em casa!
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,
significa que...
estivemos rodeados de familiares e amigos!
As roupas que estão apertadas,
significa que...
tenho mais do que o suficiente para comer!
O trabalho que tenho em limpar a casa,
significa que...
tenho uma casa!
As queixas que escuto acerca do governo,
significa que...
tenho liberdade de expressão!
Não encontro estacionamento,
significa que...
tenho carro!
Os gritos das crianças,
significa que...
posso ouvir!
O cansaço no final do dia,
significa que...
posso trabalhar!
O despertador que me acorda todas as manhãs,
significa que...
estou vivo!
Se sofro uma decepção
significa que...
ainda sei amar!
significa que...
esta em casa!
A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,
significa que...
estivemos rodeados de familiares e amigos!
As roupas que estão apertadas,
significa que...
tenho mais do que o suficiente para comer!
O trabalho que tenho em limpar a casa,
significa que...
tenho uma casa!
As queixas que escuto acerca do governo,
significa que...
tenho liberdade de expressão!
Não encontro estacionamento,
significa que...
tenho carro!
Os gritos das crianças,
significa que...
posso ouvir!
O cansaço no final do dia,
significa que...
posso trabalhar!
O despertador que me acorda todas as manhãs,
significa que...
estou vivo!
Se sofro uma decepção
significa que...
ainda sei amar!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A MÃE DO MEU SALVADOR
“Naqueles dias levantou-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá, entrou em casa de Zacarias e saudou a Isabel. Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, saltou a criancinha no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo, e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! E donde me provém isto, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? Pois logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria dentro de mim. Bem-aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas. (Lc 1.41-45)
O evangelista Mateus cita cinco mulheres na genealogia de Jesus (Mt 1.1-17). São elas: Tamar, mãe de Farés (v. 3); Raabe, de quem nasceu Boaz (v. 5a); Rute, mãe de Obede (v. 5b); Bate-Seba, cujo filho foi Salomão (v. 6b), e, por fim, Maria, a mãe do meu Salvador (v. 16).
É interessante verificar o significado do seu nome. Até porque, entre os antigos hebreus, a escolha do nome encerra um fato na história pessoal, ou uma promessa. Assim, Moisés não teve seu nome colocado aleatoriamente. Seu nome tem sentido. O maravilhoso da história é que tanto tem sentido para o egípcio quanto para o hebraico. Na língua egípcia, a raiz ms significa “filho” (cf. Ramsés = “filho de Ra”; Tutmoses = “filho de Tut”); no hebraico, é “retirado”, no caso, “tirado das águas” segundo o texto bíblico (Ex 2.10). Jesus, que significa “salvação do Senhor” (Mt. 1.21). Sabiam que Esdras é “socorro, auxílio, ajuda”, Davi é “amado” e Salomão é “pacífico”? Tinha idéia de que os nomes das noras de Noeme (cf. Livro de Rute) são, igualmente, muito significativos? A que voltou para Sodoma, Orfa, era “desleal”; Rute quer dizer “companheira”.
O significado do nome Maria (também grafado Mariam e Miriam) é discutível:
- Há quem identifique duas raízes: uma egípcia e outra hebraica. A egípcia é MYR, ou seja, “amada”; a hebraica, YA(M) do nome “Senhor”. Seu nome seria, então, “amada do Senhor”. ? Há quem veja uma raiz descoberta em Ugarite (atual Ras Shamra), na região costeira da Síria: MRYM significa “altura”, ou, ainda, “exaltada, excelsa, sublime”. A propósito, em hebraico existe a palavra marom, que quer dizer, “elevação, importante, alto escalão e excelência”. A partir desta suposição, seu nome seria “A Exaltada”.
- Outra idéia vem a partir do nome Maryam (Maria) que apresenta duas raízes: mar = “amargo” (cf Rt 1.20: “Não me chameis Noêmi; chamai-me Mara, porque o Todo-Poderoso me encheu de amargura”), e yam = “mar”. Daí que Maryam significaria “mar de amargura”, fazendo alusão ao seu sofrimento como mãe à luz da Paixão, do padecimento de seu Filho.
- Uma quarta idéia vê a raiz Miry’ com o significado de “gorda”. Que tem “gorda” com Maria? Muita coisa: para os árabes, ainda hoje, a mulher bonita é a gordinha, cheinha de carne, pois passa a idéia de que é bem tratada, bem cuidada pelo marido ou pelo pai. O padrão de beleza não é o da mulher enxuta, esbelta, corpo de modelo a modo ocidental. Como ser gorda para os semitas é ser bela, então, “Maria, a que é bela”.
Continuamos sem muita certeza do significado do seu nome, mas uma importante coisa sabemos: é que há textos no Antigo Testamento que falam profeticamente desta extraordinária mulher, serva do Deus Vivo, irmã nossa na fé em Jesus Cristo, e mãe do prometido Messias, mãe do meu Salvador. É o caso de Gênesis 3.15, “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”; Isaías 7.14, “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (texto repetido em Mateus 1.23), e Miquéias 5.2,3, “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até o tempo em que a que esta de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel”.
Mãe de Jesus – Homem (1TM 2.5; GL 4.4)
Sob a inspiração do Espírito Santo, Isabel deu a Maria uma tríplice bênção. O texto encontra-se em Lucas 1.42,45: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!... Bem-aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.” Por sua destacada, proeminente, saliente posição entre as demais mulheres, ela seria sempre lembrada. E sem dúvida alguma, Maria é a mulher mais lembrada do mundo em todas as épocas. Basta lembrar que na Outra Igreja há toda uma devoção Mariana, ou seja, em torno desta extraordinária mulher, a mãe do meu Salvador (v.42a); por vir a ser a mãe do Messias de Israel, do Salvador (v. 42b) e por sua fé nas promessas de Deus que nela seriam cumpridas(v. 45).
No entanto, a Bíblia não referenda, não homologa, não aceita, não dá o seu aval a algumas idéias correntes na teologia oficial da Igreja majoritária, nem da teologia popular (estas observações não visam a atacar a doutrina de outros grupos religiosos, mas servem de referência ao que se diz e o que se cultua no nome de Maria):
A expressão de Isabel no verso 43, “...mãe do meu Senhor”, não autoriza a que seja chamada “mãe de Deus”, “mãe da Igreja”, “mãe da vida nova”, “mãe da América Latina” ou “Maria Santíssima”, ou seja, “mais-santa-que-todos-os-demais-santos-de-Deus”. São expressões que não encontram guarida na Escritura Sagrada, É agraciada (“cheia de graça”), no entanto, a graça em Maria não é qualidade particular dela, mas foi-lhe dada pelo Deus da graça. É “cheia de graça”, mas não “co-redentora”, título, aliás, associado ao tema da “nova Eva”: já que Jesus é o “novo Adão” de uma nova humanidade (cf. Rm 5.14,17; 1Co 15.21,22,45), ela seria a “nova Eva” dessa nova criação, um antítipo de nossa primeira mãe. Maria é a mãe de Jesus, o Messias, é a mãe de Jesus Cristo, é a mãe do homem Jesus, é a mãe do Filho de Deus, mas não de Jesus-Deus. Pelo contrário, Jesus rechaçou, com rapidez e veemência, o que poderia ser o início do culto prestado a Maria. Como diz a tradução do Pontifício Instituto Bíblico “Enquanto ele assim falava, uma mulher, erguendo a voz do meio da multidão, disse-lhe: ‘Ditoso o seio que te trouxe e os peitos a que foste amamentado!’ Ele, porém, disse: ‘Ditosos antes os que ouvem a palavra de Deus, e a guardam’” (Lc 11.27,28). Não permitiu que essa devoção fosse adiante.
Paradigmas
A mãe cristã tem padrões pelos quais se pautar: O Deus Vivo e Verdadeiro, o Eterno, que diz, “Sereis santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16; cf. Lv 11.44; 19.2; 20.7). Sim, Ele diz às mães cristãs, “Cultivareis a santidade em vossos lares, porque Eu sou santo”.Diz também “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial” (Mt 5.48; cf. Tg 1.3,4; Ef 5.1).
Jesus Cristo. Este é o próximo paradigma, pois “Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.27b, 28; cf. Rm 8.29).
As santas mulheres da Antiga Aliança. Esta é uma expressão rigorosamente bíblica (cf. 1Pe 3.5). Quem são elas? Sara, mãe de Isaque, matriarca do povo de Israel, que esperou sempre e sempre na fidelidade do Deus das promessas (Hb 11.11), e debaixo da mesma missão do seu marido (1Pe 3.6). É possível que a irmã venha lutando durante tantos anos com um filho rebelde, fora do evangelho, com o marido pródigo que abandonou a casa e precisa retornar. Não esmoreça, minha irmã! Olhe para Sara que esperou, e esperou e esperou até que veio o cumprimento da promessa. Joquebede, mãe de Moisés, previdente e providente. Podia ter perdido seu filho na matança dos meninos promovida pelo faraó conforme relata Êxodo 1.15ss. Com um tremendo senso de oportunidade, preservou a vida do seu filho. Escondeu-o, soltou-o no rio, e o viu ser levado ao palácio real, onde foi criado como neto do próprio faraó. Que coisa absurda para o pensamento humano! (Ex 2.1-4). Ana, mãe de Samuel, a qual, tendo o Senhor ouvido sua oração (1Sm 1.9-11), consagrou o filho e o entregou a Deus. (1Sm 1.21ss). Foi considerada uma mulher embriagada, quando estava orando pelo filho que tanto desejava.
As santas mulheres do Novo Testamento, como Eunice e Lóide, mãe e avó de Timóteo, portadoras de uma “fé não fingida” (2Tm 1.5). Maria, a mãe de Jesus, paradigma da mãe cristã por uma série de razões.
Aqui temos Maria, nossa irmã na fé, esposa e mãe. Sim, nossa irmã na fé, pois não afirmou em Lucas 1.47, “o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”? Nosso comum Salvador? Maria, a esposa: por que a insistência em querer ver em José um homem idoso casado com uma jovem de 14 ou 15 anos? Essa a idade aproximada de casamento das jovens no Oriente. Ou, colocando de outro modo, que desonra haveria em, após o nascimento de seu primogênito, Jesus, como diz o Novo Testamento (Lc 2.7) ter assumido suas normalíssimas funções de esposa e de mãe de outros filhos, como também se refere o Novo Testamento (Mt 1.25; 12.47; Jo 7.5). Querem ensinar que os irmãos de Jesus são seus primos. Esquecem-se ou não sabem que há na língua grega três palavras que não podem ser confundidas uma é adelfós (irmão), outras são anepsiós (sobrinho) e xederfos (primo). A palavra utilizada no texto do Evangelho é adelfós, irmão de sangue. Maria como mãe. A Escritura Sagrada faz referência à unção do Espírito Santo sobre homens desde o ventre materno, como Sansão (Jz 13.5), Jeremias (1.5), o Servo Sofredor (Is 49.1), João Batista (Lc 1.15), Paulo (Gl 1.15). Mas Lucas ensina que no caso de Jesus foi além, muito além da unção: foi a Sua própria geração. Jesus não era um homem ungido pelo Espírito Santo como ocorreu com os outros. Foi, porém, a própria geração do Espírito. O Espírito Santo não repousou sobre o ventre de Maria, mas sobre ela mesma, sobre a filha de Sião, a mãe do meu Salvador. Assim, foi ela mesma alvo dessa graça, da sombra do Espírito sobre si:
“Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou os juízos que havia contra ti, lançou fora o teu inimigo; o Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; não temerás daqui em diante mal algum. Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião; não se enfraqueçam as tuas mãos. O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3.14-17).
Então, fica a lição: a plenitude da graça não vem dela mesma, mas da presença do Espírito Santo em sua vida.
A MÃE DO MEU SALVADOR
Quais as destacadas qualidades de Maria?
Mulher de Louvor
Guardo com muito carinho a lembrança de, quando criança, garotinho, ouvir a minha mãe cantando. Ela sempre gostou de cantar: no coro, em duetos ou em casa nas lides domésticas. São memórias que não se apagam. Não é para menos no caso de Maria que fosse uma mulher de louvor: pertencia à tribo de Judá, palavra que quer dizer “louvor” (cf. Lc 2.3-5). Sua sensibilidade poética fê-la cantar o lindíssimo e inspiradíssimo cântico conhecido como o Magnificat, o “Cântico de Maria” (Lc 1. 46-55), e que tem sido denominado de “O Evangelho de Maria”, por representar um resumo da história da salvação. A propósito, o Magnificat fala mais do que qualquer outra coisa, do caráter da mãe de Jesus, e de sua capacidade espiritual para seu destino de mulher agraciada. É, outrossim, exemplo de como a alguém fundamentado, enraizado nas Sagradas Escrituras são dados olhos e lábios para contar e cantar o que Deus fez, faz, e continuará fazendo na sua vida como indivíduo e na de seu povo. Só porque o Senhor poderoso tem feito coisas poderosas é que há boas novas para serem narradas, e um evangelho a ser proclamado. Foram contadas doze passagens do Antigo Testamento, sendo que, basicamente, é o “Cântico de Ana” o seu modelo. Isso reflete profunda piedade e conhecimento das Escrituras, qualidade adequadíssima à mãe do meu Salvador.
Mulher Piedosa
Aceita sem reservas a missão de conceber e dar à luz do Filho do Altíssimo, o Filho de El Elyon (cf. Lc 1.31,32,38). E, ainda, expressou essa alegria messiânica do ponto de vista de quem recebeu um imerecido favor. Aliás, isso é chamado pelos teólogos de graça, o favor que não merecemos mas recebemos da parte de Deus, palavra que se encontra nos lábios do mensageiro de Deus (Lc. 1.28,30). De profundíssima piedade, segue fielmente todos os atos de sua fé: a apresentação e a b’rit milah (circuncisão) de seu filho ao oitavo dia (cf. Lc 2.21-24); a aliah (peregrinação) a Jerusalém todos os anos durante a festa do Pessach (Páscoa) para que Jesus pudesse passar pela cerimônia de ser um bar miztvah, a profissão de fé judaica (Lc 2.41).
Mulher de Oração
Atos 1.14 relata que “Todos estes [os apóstolos] perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”. Precisava ela de energia espiritual, razão porque perseverava com os irmãos de Jesus, com as outras mulheres (Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago e outras) e com os apóstolos em intensa e fervente oração.
Que extraordinário ministério das mães (e avós) é o da oração. A propósito, já fez a oração de entrega de seu filho a Deus? Quer um precedente bíblico? 1Samuel 1.27, 28: “Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petição que eu lhe fiz. Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor.” Tem orado pelo filho rebelde? Veja a promessa de Jó 22.30: “E livrará até o que não é inocente, que será libertado pela pureza de tuas mãos.” Quantos filhos rebeldes, revoltados, têm retornado aos caminhos do Senhor pro causa da pureza das mãos e da oração de suas mães! Por um jovem chamado Franklin, orava a esposa do Pr. Billy Graham. Ele estava entregue aos maus caminhos. A mãe orava e orava. Ocorreu que ele abandonou a vida que levava, voltou para Cristo, para a igreja. Hoje é o Pr. Franklin Graham, que ficou no lugar do seu pai na direção da grande Associação Evangelística Mundial Billy Graham. Mônica, piedosa cristã da Igreja Antiga, orou intensamente pelo filho, que era um filósofo. Era também extremamente entregue à vida mundana. Um dia, Deus colocou diante dele a Carta aos Romanos. Ele a leu e se converteu. Estou falando de Agostinho, teólogo da Igreja Antiga e pastor na cidade de Hipona, no norte da África, conhecido como Santo Agostinho. Escreveu As Confissões, Da Verdadeira Religião, A Cidade de Deus, Da Trindade, Da Mentira. Lendo as suas confissões, é possível entender o que ele experimentou na vida, e como teve uma sede tão intensa de Deus que não pode deixar de mencioná-Lo em praticamente cada página dessa obra.
Tem orado por seu filho que anda com fidelidade nas avenidas da fé, o filho consagrado? É preciso olhar para o filho que nunca se afastou do evangelho. Sempre fiel, firme, constante e abundante na obra do Senhor. Se ora pelo filho rebelde, ore e agradeça a Deus pelo filho que nunca lhe deu trabalho. Afinal, “desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1.9b, 10).
Os quatro Evangelhos, como de resto todo o Novo Testamento, são extremamente lacônicos sobre Maria, a mãe do meu Salvador. Esse fato deixa claro que ressaltado deve ser apenas o Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Maria foi o canal pelo qual o Filho de Deus veio ao mundo, veio estar entre nós, o Deus-em-nosso-meio o Emanuel. Somente ao Seu Nome deve se dobrar “todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2.10, 11).
Múcio Teixeira escreveu um inspirado poema onde diz:
Ó mães! Da mãe de Cristo despertais lembranças,
Nessa augusta missão tão cheia de poesia;
Quando embalais ao colo as tímidas crianças,
Eu penso ver Jesus nos braços de Maria.
Vós sois uns anjos bons de amor e de piedade!
Tendes um ninho em flor nos seios virtuosos;
Nos filhos refletis vossa felicidade,
Como um límpido espelho os corpos luminosos.
Vós sois a inspiração primeira dos poetas;
Vós sois o pensamento extremo dos doentes...
Quem antes osculou a fronte dos profetas,
Vindo a cerrar, mais tarde, os olhos dos videntes,
Ó mães! Da minha mãe vós me trazeis lembranças...
Encheis-me de saudade! Eu amo-vos por isto...
Quando embalais, cantando, aos seios, as crianças,
Eu sonho, ver Maria, acalentando o Cristo!
Autor: Pr. Walter Santos Baptista
Igreja Batista Sião
Seminário Teológico Batista do Nordeste em Salvador Salvador, BA
O evangelista Mateus cita cinco mulheres na genealogia de Jesus (Mt 1.1-17). São elas: Tamar, mãe de Farés (v. 3); Raabe, de quem nasceu Boaz (v. 5a); Rute, mãe de Obede (v. 5b); Bate-Seba, cujo filho foi Salomão (v. 6b), e, por fim, Maria, a mãe do meu Salvador (v. 16).
É interessante verificar o significado do seu nome. Até porque, entre os antigos hebreus, a escolha do nome encerra um fato na história pessoal, ou uma promessa. Assim, Moisés não teve seu nome colocado aleatoriamente. Seu nome tem sentido. O maravilhoso da história é que tanto tem sentido para o egípcio quanto para o hebraico. Na língua egípcia, a raiz ms significa “filho” (cf. Ramsés = “filho de Ra”; Tutmoses = “filho de Tut”); no hebraico, é “retirado”, no caso, “tirado das águas” segundo o texto bíblico (Ex 2.10). Jesus, que significa “salvação do Senhor” (Mt. 1.21). Sabiam que Esdras é “socorro, auxílio, ajuda”, Davi é “amado” e Salomão é “pacífico”? Tinha idéia de que os nomes das noras de Noeme (cf. Livro de Rute) são, igualmente, muito significativos? A que voltou para Sodoma, Orfa, era “desleal”; Rute quer dizer “companheira”.
O significado do nome Maria (também grafado Mariam e Miriam) é discutível:
- Há quem identifique duas raízes: uma egípcia e outra hebraica. A egípcia é MYR, ou seja, “amada”; a hebraica, YA(M) do nome “Senhor”. Seu nome seria, então, “amada do Senhor”. ? Há quem veja uma raiz descoberta em Ugarite (atual Ras Shamra), na região costeira da Síria: MRYM significa “altura”, ou, ainda, “exaltada, excelsa, sublime”. A propósito, em hebraico existe a palavra marom, que quer dizer, “elevação, importante, alto escalão e excelência”. A partir desta suposição, seu nome seria “A Exaltada”.
- Outra idéia vem a partir do nome Maryam (Maria) que apresenta duas raízes: mar = “amargo” (cf Rt 1.20: “Não me chameis Noêmi; chamai-me Mara, porque o Todo-Poderoso me encheu de amargura”), e yam = “mar”. Daí que Maryam significaria “mar de amargura”, fazendo alusão ao seu sofrimento como mãe à luz da Paixão, do padecimento de seu Filho.
- Uma quarta idéia vê a raiz Miry’ com o significado de “gorda”. Que tem “gorda” com Maria? Muita coisa: para os árabes, ainda hoje, a mulher bonita é a gordinha, cheinha de carne, pois passa a idéia de que é bem tratada, bem cuidada pelo marido ou pelo pai. O padrão de beleza não é o da mulher enxuta, esbelta, corpo de modelo a modo ocidental. Como ser gorda para os semitas é ser bela, então, “Maria, a que é bela”.
Continuamos sem muita certeza do significado do seu nome, mas uma importante coisa sabemos: é que há textos no Antigo Testamento que falam profeticamente desta extraordinária mulher, serva do Deus Vivo, irmã nossa na fé em Jesus Cristo, e mãe do prometido Messias, mãe do meu Salvador. É o caso de Gênesis 3.15, “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”; Isaías 7.14, “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (texto repetido em Mateus 1.23), e Miquéias 5.2,3, “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até o tempo em que a que esta de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel”.
Mãe de Jesus – Homem (1TM 2.5; GL 4.4)
Sob a inspiração do Espírito Santo, Isabel deu a Maria uma tríplice bênção. O texto encontra-se em Lucas 1.42,45: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!... Bem-aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.” Por sua destacada, proeminente, saliente posição entre as demais mulheres, ela seria sempre lembrada. E sem dúvida alguma, Maria é a mulher mais lembrada do mundo em todas as épocas. Basta lembrar que na Outra Igreja há toda uma devoção Mariana, ou seja, em torno desta extraordinária mulher, a mãe do meu Salvador (v.42a); por vir a ser a mãe do Messias de Israel, do Salvador (v. 42b) e por sua fé nas promessas de Deus que nela seriam cumpridas(v. 45).
No entanto, a Bíblia não referenda, não homologa, não aceita, não dá o seu aval a algumas idéias correntes na teologia oficial da Igreja majoritária, nem da teologia popular (estas observações não visam a atacar a doutrina de outros grupos religiosos, mas servem de referência ao que se diz e o que se cultua no nome de Maria):
A expressão de Isabel no verso 43, “...mãe do meu Senhor”, não autoriza a que seja chamada “mãe de Deus”, “mãe da Igreja”, “mãe da vida nova”, “mãe da América Latina” ou “Maria Santíssima”, ou seja, “mais-santa-que-todos-os-demais-santos-de-Deus”. São expressões que não encontram guarida na Escritura Sagrada, É agraciada (“cheia de graça”), no entanto, a graça em Maria não é qualidade particular dela, mas foi-lhe dada pelo Deus da graça. É “cheia de graça”, mas não “co-redentora”, título, aliás, associado ao tema da “nova Eva”: já que Jesus é o “novo Adão” de uma nova humanidade (cf. Rm 5.14,17; 1Co 15.21,22,45), ela seria a “nova Eva” dessa nova criação, um antítipo de nossa primeira mãe. Maria é a mãe de Jesus, o Messias, é a mãe de Jesus Cristo, é a mãe do homem Jesus, é a mãe do Filho de Deus, mas não de Jesus-Deus. Pelo contrário, Jesus rechaçou, com rapidez e veemência, o que poderia ser o início do culto prestado a Maria. Como diz a tradução do Pontifício Instituto Bíblico “Enquanto ele assim falava, uma mulher, erguendo a voz do meio da multidão, disse-lhe: ‘Ditoso o seio que te trouxe e os peitos a que foste amamentado!’ Ele, porém, disse: ‘Ditosos antes os que ouvem a palavra de Deus, e a guardam’” (Lc 11.27,28). Não permitiu que essa devoção fosse adiante.
Paradigmas
A mãe cristã tem padrões pelos quais se pautar: O Deus Vivo e Verdadeiro, o Eterno, que diz, “Sereis santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16; cf. Lv 11.44; 19.2; 20.7). Sim, Ele diz às mães cristãs, “Cultivareis a santidade em vossos lares, porque Eu sou santo”.Diz também “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial” (Mt 5.48; cf. Tg 1.3,4; Ef 5.1).
Jesus Cristo. Este é o próximo paradigma, pois “Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.27b, 28; cf. Rm 8.29).
As santas mulheres da Antiga Aliança. Esta é uma expressão rigorosamente bíblica (cf. 1Pe 3.5). Quem são elas? Sara, mãe de Isaque, matriarca do povo de Israel, que esperou sempre e sempre na fidelidade do Deus das promessas (Hb 11.11), e debaixo da mesma missão do seu marido (1Pe 3.6). É possível que a irmã venha lutando durante tantos anos com um filho rebelde, fora do evangelho, com o marido pródigo que abandonou a casa e precisa retornar. Não esmoreça, minha irmã! Olhe para Sara que esperou, e esperou e esperou até que veio o cumprimento da promessa. Joquebede, mãe de Moisés, previdente e providente. Podia ter perdido seu filho na matança dos meninos promovida pelo faraó conforme relata Êxodo 1.15ss. Com um tremendo senso de oportunidade, preservou a vida do seu filho. Escondeu-o, soltou-o no rio, e o viu ser levado ao palácio real, onde foi criado como neto do próprio faraó. Que coisa absurda para o pensamento humano! (Ex 2.1-4). Ana, mãe de Samuel, a qual, tendo o Senhor ouvido sua oração (1Sm 1.9-11), consagrou o filho e o entregou a Deus. (1Sm 1.21ss). Foi considerada uma mulher embriagada, quando estava orando pelo filho que tanto desejava.
As santas mulheres do Novo Testamento, como Eunice e Lóide, mãe e avó de Timóteo, portadoras de uma “fé não fingida” (2Tm 1.5). Maria, a mãe de Jesus, paradigma da mãe cristã por uma série de razões.
Aqui temos Maria, nossa irmã na fé, esposa e mãe. Sim, nossa irmã na fé, pois não afirmou em Lucas 1.47, “o meu espírito exulta em Deus meu Salvador”? Nosso comum Salvador? Maria, a esposa: por que a insistência em querer ver em José um homem idoso casado com uma jovem de 14 ou 15 anos? Essa a idade aproximada de casamento das jovens no Oriente. Ou, colocando de outro modo, que desonra haveria em, após o nascimento de seu primogênito, Jesus, como diz o Novo Testamento (Lc 2.7) ter assumido suas normalíssimas funções de esposa e de mãe de outros filhos, como também se refere o Novo Testamento (Mt 1.25; 12.47; Jo 7.5). Querem ensinar que os irmãos de Jesus são seus primos. Esquecem-se ou não sabem que há na língua grega três palavras que não podem ser confundidas uma é adelfós (irmão), outras são anepsiós (sobrinho) e xederfos (primo). A palavra utilizada no texto do Evangelho é adelfós, irmão de sangue. Maria como mãe. A Escritura Sagrada faz referência à unção do Espírito Santo sobre homens desde o ventre materno, como Sansão (Jz 13.5), Jeremias (1.5), o Servo Sofredor (Is 49.1), João Batista (Lc 1.15), Paulo (Gl 1.15). Mas Lucas ensina que no caso de Jesus foi além, muito além da unção: foi a Sua própria geração. Jesus não era um homem ungido pelo Espírito Santo como ocorreu com os outros. Foi, porém, a própria geração do Espírito. O Espírito Santo não repousou sobre o ventre de Maria, mas sobre ela mesma, sobre a filha de Sião, a mãe do meu Salvador. Assim, foi ela mesma alvo dessa graça, da sombra do Espírito sobre si:
“Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou os juízos que havia contra ti, lançou fora o teu inimigo; o Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; não temerás daqui em diante mal algum. Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião; não se enfraqueçam as tuas mãos. O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3.14-17).
Então, fica a lição: a plenitude da graça não vem dela mesma, mas da presença do Espírito Santo em sua vida.
A MÃE DO MEU SALVADOR
Quais as destacadas qualidades de Maria?
Mulher de Louvor
Guardo com muito carinho a lembrança de, quando criança, garotinho, ouvir a minha mãe cantando. Ela sempre gostou de cantar: no coro, em duetos ou em casa nas lides domésticas. São memórias que não se apagam. Não é para menos no caso de Maria que fosse uma mulher de louvor: pertencia à tribo de Judá, palavra que quer dizer “louvor” (cf. Lc 2.3-5). Sua sensibilidade poética fê-la cantar o lindíssimo e inspiradíssimo cântico conhecido como o Magnificat, o “Cântico de Maria” (Lc 1. 46-55), e que tem sido denominado de “O Evangelho de Maria”, por representar um resumo da história da salvação. A propósito, o Magnificat fala mais do que qualquer outra coisa, do caráter da mãe de Jesus, e de sua capacidade espiritual para seu destino de mulher agraciada. É, outrossim, exemplo de como a alguém fundamentado, enraizado nas Sagradas Escrituras são dados olhos e lábios para contar e cantar o que Deus fez, faz, e continuará fazendo na sua vida como indivíduo e na de seu povo. Só porque o Senhor poderoso tem feito coisas poderosas é que há boas novas para serem narradas, e um evangelho a ser proclamado. Foram contadas doze passagens do Antigo Testamento, sendo que, basicamente, é o “Cântico de Ana” o seu modelo. Isso reflete profunda piedade e conhecimento das Escrituras, qualidade adequadíssima à mãe do meu Salvador.
Mulher Piedosa
Aceita sem reservas a missão de conceber e dar à luz do Filho do Altíssimo, o Filho de El Elyon (cf. Lc 1.31,32,38). E, ainda, expressou essa alegria messiânica do ponto de vista de quem recebeu um imerecido favor. Aliás, isso é chamado pelos teólogos de graça, o favor que não merecemos mas recebemos da parte de Deus, palavra que se encontra nos lábios do mensageiro de Deus (Lc. 1.28,30). De profundíssima piedade, segue fielmente todos os atos de sua fé: a apresentação e a b’rit milah (circuncisão) de seu filho ao oitavo dia (cf. Lc 2.21-24); a aliah (peregrinação) a Jerusalém todos os anos durante a festa do Pessach (Páscoa) para que Jesus pudesse passar pela cerimônia de ser um bar miztvah, a profissão de fé judaica (Lc 2.41).
Mulher de Oração
Atos 1.14 relata que “Todos estes [os apóstolos] perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”. Precisava ela de energia espiritual, razão porque perseverava com os irmãos de Jesus, com as outras mulheres (Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago e outras) e com os apóstolos em intensa e fervente oração.
Que extraordinário ministério das mães (e avós) é o da oração. A propósito, já fez a oração de entrega de seu filho a Deus? Quer um precedente bíblico? 1Samuel 1.27, 28: “Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petição que eu lhe fiz. Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor.” Tem orado pelo filho rebelde? Veja a promessa de Jó 22.30: “E livrará até o que não é inocente, que será libertado pela pureza de tuas mãos.” Quantos filhos rebeldes, revoltados, têm retornado aos caminhos do Senhor pro causa da pureza das mãos e da oração de suas mães! Por um jovem chamado Franklin, orava a esposa do Pr. Billy Graham. Ele estava entregue aos maus caminhos. A mãe orava e orava. Ocorreu que ele abandonou a vida que levava, voltou para Cristo, para a igreja. Hoje é o Pr. Franklin Graham, que ficou no lugar do seu pai na direção da grande Associação Evangelística Mundial Billy Graham. Mônica, piedosa cristã da Igreja Antiga, orou intensamente pelo filho, que era um filósofo. Era também extremamente entregue à vida mundana. Um dia, Deus colocou diante dele a Carta aos Romanos. Ele a leu e se converteu. Estou falando de Agostinho, teólogo da Igreja Antiga e pastor na cidade de Hipona, no norte da África, conhecido como Santo Agostinho. Escreveu As Confissões, Da Verdadeira Religião, A Cidade de Deus, Da Trindade, Da Mentira. Lendo as suas confissões, é possível entender o que ele experimentou na vida, e como teve uma sede tão intensa de Deus que não pode deixar de mencioná-Lo em praticamente cada página dessa obra.
Tem orado por seu filho que anda com fidelidade nas avenidas da fé, o filho consagrado? É preciso olhar para o filho que nunca se afastou do evangelho. Sempre fiel, firme, constante e abundante na obra do Senhor. Se ora pelo filho rebelde, ore e agradeça a Deus pelo filho que nunca lhe deu trabalho. Afinal, “desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1.9b, 10).
Os quatro Evangelhos, como de resto todo o Novo Testamento, são extremamente lacônicos sobre Maria, a mãe do meu Salvador. Esse fato deixa claro que ressaltado deve ser apenas o Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Maria foi o canal pelo qual o Filho de Deus veio ao mundo, veio estar entre nós, o Deus-em-nosso-meio o Emanuel. Somente ao Seu Nome deve se dobrar “todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2.10, 11).
Múcio Teixeira escreveu um inspirado poema onde diz:
Ó mães! Da mãe de Cristo despertais lembranças,
Nessa augusta missão tão cheia de poesia;
Quando embalais ao colo as tímidas crianças,
Eu penso ver Jesus nos braços de Maria.
Vós sois uns anjos bons de amor e de piedade!
Tendes um ninho em flor nos seios virtuosos;
Nos filhos refletis vossa felicidade,
Como um límpido espelho os corpos luminosos.
Vós sois a inspiração primeira dos poetas;
Vós sois o pensamento extremo dos doentes...
Quem antes osculou a fronte dos profetas,
Vindo a cerrar, mais tarde, os olhos dos videntes,
Ó mães! Da minha mãe vós me trazeis lembranças...
Encheis-me de saudade! Eu amo-vos por isto...
Quando embalais, cantando, aos seios, as crianças,
Eu sonho, ver Maria, acalentando o Cristo!
Autor: Pr. Walter Santos Baptista
Igreja Batista Sião
Seminário Teológico Batista do Nordeste em Salvador Salvador, BA
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
CONCILIANDO FILHOS E TRABALHO
Para muitos pais, cada dia se torna mais difícil conciliar trabalho e educação dos filhos. Muitos se sentem frustrados, culpados e impotentes devido à falta de tempo para estarem junto dos filhos, por se verem forçados a entregar sua educação aos cuidados de terceiros, por não poderem participar dela e acompanhá-los mais de perto em suas atividades etc.
Todos nós sabemos que os pais constituem a base na estruturação da personalidade de seus filhos. O que não se pode admitir é que essa base tenha que ficar mais distanciada deles, em conseqüência de um trabalho ou emprego.
Embora seja inquestionável que esse "abandono" repercute na formação da identificação das crianças, o certo é que elas acabam se acostumando e se adaptando, de uma forma ou de outra, a qualquer tipo de situação. É verdade que alguns sofrem a princípio, mas acabam por se habituar à rotina de sua família. Em momentos especiais, sentirão ainda mais falta, mas infelizmente em muitos casos nada se pode fazer para solucionar essa situação.
Educação a distância
Em situações como a dos pais que trabalham fora, e por isso têm que passar o dia inteiro longe de casa e dos filhos, é preciso pensar num modo de programar momentos de encontro entre todos da família. A atitude dos pais, nesse sentido, precisa ser constante e bem planejada, já que todos os filhos necessitam igualmente do afeto, da atenção e do contato físico de seus genitores.
Esse tempo que os pais partilham com as crianças representa uma incalculável riqueza, em todos os sentidos, e para ambas as partes. Ainda que seja pouco esse tempo, deve tratar-se de uma reunião familiar na qual os pais se encontrem totalmente voltados para os filhos, demonstrando atenção e interesse em ouvi-los e escutá-los no que têm a dizer das suas experiências vividas.
Todavia, acrescentam os psicólogos que os pais devem agir com naturalidade, não como se cumprissem uma obrigação, visto que as crianças têm uma sensibilidade tão acurada que as faria perceber a falta de um real prazer e de alegria dos pais nesses momentos, podendo interpretar a atitude deles como "não me amam", ou como "eu os aborreço", ou ainda "não apreciam o que faço".
A espontaneidade nessa relação de pais e filhos é demasiado importante.
Os pais não devem se sentir culpados por terem que trabalhar. Porém devem estar, sempre que possível, no melhor e no pior, ao lado de seus filhos, brincando e conversando com eles. Se as crianças obtêm a atenção e o amor de que tanto necessitam, o vínculo afetivo com os seus genitores estará garantido, por ter sido estimulado, o que concorre para o aumento de sua auto-estima e confiança.
Os filhos precisam saber que, mesmo estando longe de seus pais, deverão seguir as regras deles. Não é apenas na presença dos genitores que a sua educação se consolida.
Qual seria a forma ideal?
A necessidade de conciliar vida familiar e profissional não pode desvincular-se da idéia de corresponsabilidade na família e na própria sociedade. Devemos estar conscientes de que as pessoas devem ser valorizadas pelo que são, enquanto pessoas, e não pelo que têm.
Teresa López, decana da Universidade Complutense de Madri e vice-presidente da fundação Ação Familiar, declara, em um de seus artigos, que é tempo de se pensar em uma mudança de cultura, através da qual a família recobre o protagonismo merecido, como estrutura básica, que de fato é, de uma sociedade bem construída e equilibrada.
Para isso, propõe três linhas de pensamentos, para posterior reflexão:
1- A responsabilidade de criar filhos e educá-los é exclusivamente da família. A sociedade, em geral, e os poderes públicos devem colaborar para que a família tenha condições de cumprir as suas funções, porém nem a eles, nem a ninguém mais compete arbitrar políticas que substituam o próprio núcleo familiar. Não se trata de estender os horários dos colégios até as dez da noite para que as crianças "não incomodem", ou sobrecarregá-las de atividades extra-curriculares a fim de que, deste modo, mães e pais possam trabalhar sem ter que ocupar-se delas.
Existe uma absoluta desconexão entre os horários de nossos filhos e os de nossos trabalhos. Não faz sentido que os horários irracionais de trabalho obriguem a prolongar a permanência das crianças fora do lar. O que é preciso é defender e respaldar uma mudança em nossa cultura, no que se refere ao emprego do tempo.
2- As decisões tomadas no seio da família dizem respeito exclusivamente ao nosso âmbito privado. Se temos filhos, ou não, é uma decisão familiar, e embora deva permanecer portas adentro, evidentemente suas conseqüências extrapolam o âmbito da própria família, o que significa que existem fortes inter-relações entre as decisões que se tomam nas famílias e a própria sociedade. Uma afeta a outra, quando não deveria ser assim.
3- Quando se fala de conciliação familiar e profissional, normalmente se fala de políticas públicas, concebidas como políticas de mulher, pelo que estamos falhando na base. A família é uma unidade que em si mesma contribui com a sociedade muito mais do que possa contribuir a soma de cada um de seus membros, motivo pelo qual essas políticas de conciliação devem abranger mais que os direitos da mulher, indo além e incorporando-se ao debate dos direitos de todos os membros da família, e com a mesma intensidade.
A conciliação da vida familiar e profissional nunca será possível se não existir a devida co-responsabilidade, a qual exige que se valorize não somente o trabalho que a mulher assume dentro do lar, isto é, o trabalho basicamente educativo que realiza com seus filhos, mas também o seu desempenho profissional.
A sociedade irá mudando à medida que as responsabilidades estiverem convenientemente bem repartidas entre homens e mulheres.
Fonte: Edufam
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
PODEMOS FAZER A DIFERENÇA
(Autor desconhecido)
Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da 5ª série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que, na primeira fila, estava sentado um pequeno garoto chamado “Ricardo...”
Morava em pequeno vilarejo na zona rural e a professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos...
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor, que lesse, com atenção, a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu, foi grande a sua surpresa...
Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele...”
Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe, que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil...”
Ficha do 3º ano: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada, se ninguém tomar providências para ajudá-lo...”
Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula...”
Deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Piorou, quando lembrou dos lindos presentes de Natal, que os alunos lhe haviam dado, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado...
Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade...
Apesar das piadas, ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquele dia, Ricardo ficou um pouco mais tempo na escola que o de costume. Relembra, ainda, que ele lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe...
Nesse mesmo dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo. Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo...
Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo, contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora da vida dele...
As notícias se repetiram, até que, um dia, ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo...
Tempos depois, recebeu o convite de casamento e, nesse dia, ela usou a pulseira e o perfume, que ganhou de Ricardo, anos antes...
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença...”
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu....! Depois que o conheci, aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma daquelas crianças. Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor, mostrando que, sempre, é possível fazer a diferença...”
JEQUITIBÁS OU EUCALIPTOS ?IDENTIFICANDO O AUTÊNTICO EDUCADOR CRISTÃO
Por: Marcos Tuler
Certamente você já ouviu esta celebre frase: “Educação não é profissão, é vocação.” O que quer dizer isto? Educar não é somente professar, instruir, ensinar? Absolutamente não! A nobre tarefa de educar vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão; assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”. Se educar não é sinônimo de ensinar, nos vemos no dever de refletir: Quem ensina? E quem realmente educa? Em que categoria e sentido as funções do professor diferem das do educador?
Professores são como eucaliptos
O educador não deve ser considerado um simples professor, na acepção daquele que apenas ensina uma ciência, técnica ou disciplina. Educadores e professores possuem função e natureza distintas. Eles não são forjados no mesmo forno. E se de fato não são de mesma natureza, de onde vem o educador? Qual a sua procedência? Tem ele o direito de existir? Como pode ser constituído? “Não se trata de formar o educador, como se ele não existisse”, diz o professor Rubens Alves. “Como se houvesse escolas capazes de gerá-lo ou programas que pudessem trazê-lo à luz. Eucaliptos não se transformarão em jequitibás, a menos que em cada eucalipto haja um jequitibá adormecido: os eucaliptos são árvores majestosas, bonitas, porém absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez sem problemas. Ficam todas enfileiradas em permanente posição de sentido, preparadas para o corte e o lucro”.
Educadores são como jequitibás
Prossegue o mestre Alves, “os eucaliptos são símbolos dos professores, que vivem no mundo da organização, das instituições e das finanças. Os eucaliptos crescem depressa para substituírem as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer e nem plantou. Aquelas árvores misteriosas que produzem sombras não penetradas, desconhecidas, onde reside o silêncio nos lugares não visitados. Tais árvores possuem até personalidade como dizem os antigos”. Os educadores são como árvores velhas, como jequitibás, possuem um nome, uma face, uma história. Educador não pode ser confundido com professor. Da mesma forma que jequitibás e eucaliptos não são as mesmas árvores, não fornecem a mesma madeira.
Como identificar os autênticos educadores cristãos
Há diferença entre professores e educadores no que se refere a práxis do ensino cristão? Como podemos distingui-los, identificá-los? É suficiente dominar métodos, procedimentos e técnicas didáticas ou ser um expert em comunicação? Óbvio que não!
Este tema, romanticamente discutido e refletido no âmbito da educação secular, assume maior importância e dimensão no da educação cristã. Nenhum educador cristão deve fracassar diante da tentação de apenas manter seus alunos informados a respeito da Bíblia e da vontade de Deus. Antes deve torná-los, através da influência do próprio exemplo, praticantes da Palavra e perseguidores da vontade divina.
Educadores têm convicção de sua chamada
Com o intuito de edificar e aperfeiçoar sua Igreja, Cristo concedeu vários dons aos homens e, dentre eles, o de mestre: “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11,12). Segundo o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, “mestres são aqueles que recebem de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus”. Isto significa que, além da vocação e das aptidões naturais para o magistério, o ensinador cristão precisa ter convicção plena de sua chamada específica para o ministério de ensino cristão.
Educadores são dedicados ao ministério de ensino
Muitos são freqüentemente colocados à frente de uma classe por seus líderes, mas não receberam de Deus a confirmação de sua chamada. Não sabem realmente porque foram colocados naquela função. Como identificar os professores genuinamente chamados para serem educadores? Os chamados, enquanto ensinam, sentem seus corações inflamarem pela atuação poderosa do Espírito Santo. Eles amam intensamente sua missão. Têm dedicação em sua prática docente: “...se é ensinar, haja esmero ao ensino” (Rm 12.7b). E o que significa esmero? Esmero significa integralidade de tempo no ministério de ensino, ou seja, estar com a mente, o coração e a vida totalmente voltados para esse mister. Ser ensinador cristão é diferente de ocupar o cargo de professor. Envolve chamada específica e capacitação divina.
Educadores mantêm comunhão real com Cristo
Outra característica que diferencia o educador cristão de um simples técnico de ensino, é que o primeiro, mantém um relacionamento real com o Senhor Jesus. Em outras palavras, significa que Cristo é, em primeiro lugar, seu salvador pessoal, salvou-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida. Há professores que não têm certeza da própria salvação, como poderão ensinar Soteriologia? Outros não oram, não lêem a Bíblia e não têm vida devocional. São técnicos! No magistério cristão, de nada adianta ensinar o que não sente e não vive. O educador nunca ensinar aquilo que não está disposto a obedecer.
Educadores seguem o exemplo de Cristo
A melhor maneira de unirmos as funções de professor e educador é seguirmos o exemplo de Jesus. Ele foi, em seu ministério terreno, o maior professor e pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar: costumava, por exemplo, fazer perguntas para induzir a audiência a dar a resposta correta que Ele buscava; fazia indagações indiretas exigindo que seus discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem todos os conteúdos; exemplificava com parábolas, contava histórias e usava vários métodos criativos. Conforme declarou LeBar, citado por Howard Hendricks no Manual de Ensino, CPAD, “Jesus Cristo era o Mestre por excelência, porque ele mesmo encarnava perfeitamente a verdade. [...] Ele entendia perfeitamente seus discípulos, e usava métodos perfeitos para mudar as pessoas individualmente e sabia como era a natureza humana e o que havia genericamente no homem (Jo 2.24,25).”
Jesus ensinava complexidades usando a linguagem simples das coisas do dia-a-dia. Sua linguagem sempre era tangível à experiência das pessoas – emprego, problemas pessoais, costumes, vida familiar, natureza, conceitos religiosos etc. Seus instrumentos pedagógicos eram os campos, as montanhas, os pássaros, as tempestades, as ovelhas. Em suma, qualquer coisa que estivesse ao seu alcance Ele usava como ferramenta de ensino.
Educadores nunca cessam de aprender
Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
Educadores exercem liderança positiva
Liderança positiva é outra peça-chave na constituição dos educadores cristãos autênticos. Tendo consciência ou não, quem ensina sempre exerce liderança sobre quem aprende. Essa liderança, será positiva ou negativa, em função da postura espiritual assumida pelo educador. Os ensinamentos, conceitos, princípios e conselhos ministrados aos seus alunos, dificilmente deixarão de influenciá-los. De que modo pode o professor evidenciar liderança positiva? Eis algumas dicas:
a) Apoiando o pastor de sua igreja;
b) Dando assistência aos cultos;
c) Participando efetivamente no sustento financeiro da obra de Deus (dízimos e ofertas);
d) Integrando-se à igreja: presença e atividades nos cultos;
e) Mantendo-se distante dos “ventos de doutrinas”;
f) Sendo eticamente correto;
g) Vivendo o que ensina (personificar a lição);
h) Tendo um lar cristão exemplar;
i) Apoiando a missão e a visão da igreja local;
j) Não usando a sala de aula para promover revoltas e dissoluções.
l) Colocando como alvo o nascimento de uma nova classe a cada ano.
m) Colocando como alvo a geração de novos professores a cada ano.
Como nos referimos em tópico anterior, o ministério de ensino exige dedicação integral do professor: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de pregar Jesus Cristo” (At 5.42). Cabe aos educadores cristãos a responsabilidade de instruir, guiar e orientar o caminho de outros servos de Deus. O professor que não se limita a dar instruções, precisa ser cada vez mais consciente de sua tarefa, não no sentido de mera assistência, mas em suas atitudes e atos em relação à obra de Deus e a Cristo. O resultado desta missão será energicamente cobrado. Chegará o dia em que cada obreiro do ensino dará contas de si mesmo a Deus: “...cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
Certamente você já ouviu esta celebre frase: “Educação não é profissão, é vocação.” O que quer dizer isto? Educar não é somente professar, instruir, ensinar? Absolutamente não! A nobre tarefa de educar vai além das raias da informação ou simples instrução. Educar tem a ver com transmissão; assimilação de valores culturais, sociais e espirituais. Quem exerce apenas tecnicamente a função de ensinar não tem consciência de sua missão educativa, formadora de pessoas e de “mundos”. Se educar não é sinônimo de ensinar, nos vemos no dever de refletir: Quem ensina? E quem realmente educa? Em que categoria e sentido as funções do professor diferem das do educador?
Professores são como eucaliptos
O educador não deve ser considerado um simples professor, na acepção daquele que apenas ensina uma ciência, técnica ou disciplina. Educadores e professores possuem função e natureza distintas. Eles não são forjados no mesmo forno. E se de fato não são de mesma natureza, de onde vem o educador? Qual a sua procedência? Tem ele o direito de existir? Como pode ser constituído? “Não se trata de formar o educador, como se ele não existisse”, diz o professor Rubens Alves. “Como se houvesse escolas capazes de gerá-lo ou programas que pudessem trazê-lo à luz. Eucaliptos não se transformarão em jequitibás, a menos que em cada eucalipto haja um jequitibá adormecido: os eucaliptos são árvores majestosas, bonitas, porém absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez sem problemas. Ficam todas enfileiradas em permanente posição de sentido, preparadas para o corte e o lucro”.
Educadores são como jequitibás
Prossegue o mestre Alves, “os eucaliptos são símbolos dos professores, que vivem no mundo da organização, das instituições e das finanças. Os eucaliptos crescem depressa para substituírem as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer e nem plantou. Aquelas árvores misteriosas que produzem sombras não penetradas, desconhecidas, onde reside o silêncio nos lugares não visitados. Tais árvores possuem até personalidade como dizem os antigos”. Os educadores são como árvores velhas, como jequitibás, possuem um nome, uma face, uma história. Educador não pode ser confundido com professor. Da mesma forma que jequitibás e eucaliptos não são as mesmas árvores, não fornecem a mesma madeira.
Como identificar os autênticos educadores cristãos
Há diferença entre professores e educadores no que se refere a práxis do ensino cristão? Como podemos distingui-los, identificá-los? É suficiente dominar métodos, procedimentos e técnicas didáticas ou ser um expert em comunicação? Óbvio que não!
Este tema, romanticamente discutido e refletido no âmbito da educação secular, assume maior importância e dimensão no da educação cristã. Nenhum educador cristão deve fracassar diante da tentação de apenas manter seus alunos informados a respeito da Bíblia e da vontade de Deus. Antes deve torná-los, através da influência do próprio exemplo, praticantes da Palavra e perseguidores da vontade divina.
Educadores têm convicção de sua chamada
Com o intuito de edificar e aperfeiçoar sua Igreja, Cristo concedeu vários dons aos homens e, dentre eles, o de mestre: “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11,12). Segundo o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, “mestres são aqueles que recebem de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus”. Isto significa que, além da vocação e das aptidões naturais para o magistério, o ensinador cristão precisa ter convicção plena de sua chamada específica para o ministério de ensino cristão.
Educadores são dedicados ao ministério de ensino
Muitos são freqüentemente colocados à frente de uma classe por seus líderes, mas não receberam de Deus a confirmação de sua chamada. Não sabem realmente porque foram colocados naquela função. Como identificar os professores genuinamente chamados para serem educadores? Os chamados, enquanto ensinam, sentem seus corações inflamarem pela atuação poderosa do Espírito Santo. Eles amam intensamente sua missão. Têm dedicação em sua prática docente: “...se é ensinar, haja esmero ao ensino” (Rm 12.7b). E o que significa esmero? Esmero significa integralidade de tempo no ministério de ensino, ou seja, estar com a mente, o coração e a vida totalmente voltados para esse mister. Ser ensinador cristão é diferente de ocupar o cargo de professor. Envolve chamada específica e capacitação divina.
Educadores mantêm comunhão real com Cristo
Outra característica que diferencia o educador cristão de um simples técnico de ensino, é que o primeiro, mantém um relacionamento real com o Senhor Jesus. Em outras palavras, significa que Cristo é, em primeiro lugar, seu salvador pessoal, salvou-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida. Há professores que não têm certeza da própria salvação, como poderão ensinar Soteriologia? Outros não oram, não lêem a Bíblia e não têm vida devocional. São técnicos! No magistério cristão, de nada adianta ensinar o que não sente e não vive. O educador nunca ensinar aquilo que não está disposto a obedecer.
Educadores seguem o exemplo de Cristo
A melhor maneira de unirmos as funções de professor e educador é seguirmos o exemplo de Jesus. Ele foi, em seu ministério terreno, o maior professor e pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos disponíveis para ensinar: costumava, por exemplo, fazer perguntas para induzir a audiência a dar a resposta correta que Ele buscava; fazia indagações indiretas exigindo que seus discípulos comparassem, examinassem, relembrassem e avaliassem todos os conteúdos; exemplificava com parábolas, contava histórias e usava vários métodos criativos. Conforme declarou LeBar, citado por Howard Hendricks no Manual de Ensino, CPAD, “Jesus Cristo era o Mestre por excelência, porque ele mesmo encarnava perfeitamente a verdade. [...] Ele entendia perfeitamente seus discípulos, e usava métodos perfeitos para mudar as pessoas individualmente e sabia como era a natureza humana e o que havia genericamente no homem (Jo 2.24,25).”
Jesus ensinava complexidades usando a linguagem simples das coisas do dia-a-dia. Sua linguagem sempre era tangível à experiência das pessoas – emprego, problemas pessoais, costumes, vida familiar, natureza, conceitos religiosos etc. Seus instrumentos pedagógicos eram os campos, as montanhas, os pássaros, as tempestades, as ovelhas. Em suma, qualquer coisa que estivesse ao seu alcance Ele usava como ferramenta de ensino.
Educadores nunca cessam de aprender
Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
Educadores exercem liderança positiva
Liderança positiva é outra peça-chave na constituição dos educadores cristãos autênticos. Tendo consciência ou não, quem ensina sempre exerce liderança sobre quem aprende. Essa liderança, será positiva ou negativa, em função da postura espiritual assumida pelo educador. Os ensinamentos, conceitos, princípios e conselhos ministrados aos seus alunos, dificilmente deixarão de influenciá-los. De que modo pode o professor evidenciar liderança positiva? Eis algumas dicas:
a) Apoiando o pastor de sua igreja;
b) Dando assistência aos cultos;
c) Participando efetivamente no sustento financeiro da obra de Deus (dízimos e ofertas);
d) Integrando-se à igreja: presença e atividades nos cultos;
e) Mantendo-se distante dos “ventos de doutrinas”;
f) Sendo eticamente correto;
g) Vivendo o que ensina (personificar a lição);
h) Tendo um lar cristão exemplar;
i) Apoiando a missão e a visão da igreja local;
j) Não usando a sala de aula para promover revoltas e dissoluções.
l) Colocando como alvo o nascimento de uma nova classe a cada ano.
m) Colocando como alvo a geração de novos professores a cada ano.
Como nos referimos em tópico anterior, o ministério de ensino exige dedicação integral do professor: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de pregar Jesus Cristo” (At 5.42). Cabe aos educadores cristãos a responsabilidade de instruir, guiar e orientar o caminho de outros servos de Deus. O professor que não se limita a dar instruções, precisa ser cada vez mais consciente de sua tarefa, não no sentido de mera assistência, mas em suas atitudes e atos em relação à obra de Deus e a Cristo. O resultado desta missão será energicamente cobrado. Chegará o dia em que cada obreiro do ensino dará contas de si mesmo a Deus: “...cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
DICAS PARA RESOLVER A INDISCIPLINA
Vinte passos para combater a indisciplina com alunos
1 - Estabeleça regras claras
2 - Faça com que seus alunos as compreendam
3 - Determine uma sanção para a quebra das mesmas
4 - Determine uma recompensa para seu cumprimento
5 - Peça apoio de seus colegas de equipe
6 - Estabeleça estratégias em conjunto com a equipe; os alunos precisam perceber a hegemonia das atitudes
7 - Respeite seus alunos
8 - Ouça-os
9 - Responda ao que lhe for perguntado com educação e paciência
10 - Elogie boas condutas
11 - Seja claro e objetivo em suas intervenções
12 - Deixe claro que o que é errado é o comportamento, não o aluno
13 - Seja coerente em suas expectativas
14 - Reconheça os sentimentos de seus alunos e respeite-os
15 - Não lhes diga o que fazer; permita que cheguem às suas próprias conclusões
16 - Não descarregue a sua metralhadora de mágoas em cima deles
17 - Encoraje sempre
18 - Acredite no potencial de cada um e no seu
19 - Trabalhe crenças negativas transformando-as em positivas
20 - Seja afetuoso(a)
1 - Estabeleça regras claras
2 - Faça com que seus alunos as compreendam
3 - Determine uma sanção para a quebra das mesmas
4 - Determine uma recompensa para seu cumprimento
5 - Peça apoio de seus colegas de equipe
6 - Estabeleça estratégias em conjunto com a equipe; os alunos precisam perceber a hegemonia das atitudes
7 - Respeite seus alunos
8 - Ouça-os
9 - Responda ao que lhe for perguntado com educação e paciência
10 - Elogie boas condutas
11 - Seja claro e objetivo em suas intervenções
12 - Deixe claro que o que é errado é o comportamento, não o aluno
13 - Seja coerente em suas expectativas
14 - Reconheça os sentimentos de seus alunos e respeite-os
15 - Não lhes diga o que fazer; permita que cheguem às suas próprias conclusões
16 - Não descarregue a sua metralhadora de mágoas em cima deles
17 - Encoraje sempre
18 - Acredite no potencial de cada um e no seu
19 - Trabalhe crenças negativas transformando-as em positivas
20 - Seja afetuoso(a)
MOTIVAR FAZ A DIFERENÇA
Dicas para melhorar a motivação em sala de aula.
Fonte: Revista Nova Escola.
Dicas:
• Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
• Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
• Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
• Desperte na criança o desejo de aprender.
• Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança/adolescente é um poderoso desmotivador.
• Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.
• Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
• Explique sempre os objetivos da atividade.
• Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
• Sempre que possível ofereça opções de atividades.
• Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
• Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.
Suas atitudes, decisões e ações em sala de aula são essenciais para criar um ambiente motivador.
Fonte: Revista Nova Escola.
Dicas:
• Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
• Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
• Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
• Desperte na criança o desejo de aprender.
• Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança/adolescente é um poderoso desmotivador.
• Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho.
• Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
• Explique sempre os objetivos da atividade.
• Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
• Sempre que possível ofereça opções de atividades.
• Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
• Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.
Suas atitudes, decisões e ações em sala de aula são essenciais para criar um ambiente motivador.
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