Deus quer fazer grandes coisas através das nossas vidas, mas é preciso vencer o medo e trabalhar em sua obra.
No capítulo 25 do livro de Mateus encontramos, nos versículos 14 a 30, a parábola dos talentos. Utilizamos muito a palavra talento para nos referirmos a uma aptidão que alguém possui, mas o que eram os talentos da parábola?
Na época de Jesus o talento era uma unidade monetária que valia 6 mil denários ou 6 quilos de ouro. Um denário era o valor de um dia de serviço. Se pensarmos que um trabalhador ganha hoje 30 reais por dia, um talento valeria aproximadamente 180 mil reais.
Na parábola encontramos a figura do senhor e dos servos, que representam Jesus e a igreja. Esse senhor entregou algo a seus servos. Quantos de nós não recebemos bênçãos e talentos de Deus? Quantos de nós não podemos fazer algo para Deus?
Ninguém pode dizer que não recebeu nada de Deus. Ele tem nos dado autoridade, poder, unção, sabedoria. Da mesma forma que o senhor da parábola passou um tempo longe e depois voltou, Cristo também voltará um dia.
Deus não quer que nós estejamos apenas ocupando espaço, ele quer que sejamos frutíferos. Falando da videira Jesus ensinou que aquele que está nele e não dá fruto ele o corta fora.
O Senhor não nos quer apenas esquentando bancos de igrejas. A Bíblia fala muito sobre produzir frutos, dizendo que a boa árvore dá bons frutos. Deus quer ver cada um de nós produzindo bons frutos.
Voltando à parábola, vemos, no versículo 16 de Mateus 25, que aquele que recebera 5 talentos foi imediatamente negociá-los. Ele não perdeu tempo. Você sabia que o tempo mais produtivo de um cristão é seu primeiro ano de conversão?
Quando acabamos de nos converter o evangelho está vivo em nossos corações. Levamos as boas novas aos vizinhos, parentes. Não perdemos nem um culto. O pior é quando passam 15 anos.
Mas não é assim que deve ser. Precisamos manter em nossos corações o primeiro amor. Temos que trabalhar até o dia em que o Senhor voltar. Esse evangelho deve ser pregado até o último dia, a toda a criatura.
O servo que recebeu cinco ganhou mais cinco talentos. Uma produtividade de 100%. O que recebeu dois ganhou também mais dois. Mas e o que recebeu um? Ele não trabalhou, apenas guardou o que recebera.
Chegou o senhor. Como é bom quando o chefe chega e temos tudo preparado! Se Jesus voltasse hoje, quantos de nós poderíamos nos apresentar tranqüilos, sabendo que fizemos a obra do Senhor? Ou será que pediríamos para que Ele esperasse um pouco mais?
Posso imaginar a alegria dos dois primeiros servos diante do seu senhor. Quando nos aproximamos do Senhor em nosso dia a dia experimentamos isso. Não é a prestação de contas final do Apocalipse, mas é parecido.
Está certo que em certos momentos não estamos nos sentindo bem, mas não podemos chegar até Deus dia após dia sem que tenhamos feito nada pela sua obra. Sem que tenhamos tocado ao menos uma pessoa, levando uma palavra de consolo a alguém.
Imagine-se diante do trono, com a sua vida sendo passada diante do Pai, todos os seus atos. Como seria bom ouvir do Senhor o mesmo que ouviram os dois primeiros servos da parábola. Quando fazemos algo para Deus sentimos uma grande alegria.
Quantas vezes o Espírito de Deus coloca alguém diante de você precisando de uma palavra, uma oração, um abraço. Qual tem sido a sua posição em cada um desses momentos?
Deus entrega os talentos conforme a nossa capacidade e não requer de nós mais do que podemos dar. Ao que podia trabalhar com cinco, ele os deu, ao outro deu dois. O problema é quando fazemos menos do que podemos fazer.
Comece a usar a capacidade que Deus tem te dado e Ele vai multiplicá-la. Quantas pessoas estão paradas, quando podiam fazer muita coisa. Chegam reclamando e criticando como o último servo, para se justificarem. Têm medo de usar seu talento.
Mas Deus nos conhece. Ele vai nos guardar e nos fazer produzir. Ele quer multiplicar nossos talentos. Não tenha medo de fazer a obra de Deus.
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